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Até 2025, câncer de colo de útero pode atingir mais de 17 mil mulheres no Brasil, segundo INCA.

  • 23 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou que são esperados mais de 17 mil novos diagnósticos de câncer de colo de útero só neste ano de 2023. O índice de risco gira em torno de 13,25 casos para cada 100 mil mulheres. Esse tipo de câncer, é considerado o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres, ficando atrás apenas dos tumores de pele.

Diante do cenário alarmante, a Sociedade Brasileira de Cancerologia criou o Janeiro Verde com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção, detecção precoce da doença e tratamentos.


De acordo com a médica ginecologista e obstetra do Cruz da Vida, Rebeca Dourado, o câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – o HPV, um vírus bastante comum. No entanto, algumas infecções podem se tornar crônicas, caso não sejam diagnosticadas precocemente, podendo evoluir para o câncer, uma vez que o vírus HPV pode ser adquirido ao longo da vida da mulher, gerando a doença.


“O câncer de colo do útero não está relacionado à hereditariedade, sendo o número de parceiros sexuais o maior fator de risco para essa infecção e para o surgimento desse tipo de câncer”, informou a ginecologista Rebeca Dourado. A partir do momento que a mulher é infectada por um tipo de HPV que causa câncer – pois nem todo HPV que infecta a região genital feminina é responsável por essa doença – o vírus demora em média 20 anos para causar alterações suficientes para o surgimento do câncer de colo do útero, sendo entre 35 a 45 anos a idade mais provável para o surgimento da patologia.


Tratamento


A ginecologista do Cruz da Vida, Rebeca Dourado, apontou que inicialmente, o câncer de colo do útero é assintomático. Mas com o avançar das lesões, ele se manifesta com sangramento e dor em casos mais avançados. Após o diagnóstico, o tratamento é individualizado e dependerá do estágio da doença.


“Em casos iniciais, a cirurgia para retirada do útero e de algumas estruturas acessórias ao órgão é o suficiente. Já em casos mais avançados, as opções são radioterapia, braquiterapia (que é uma radioterapia mais localizada) e até quimioterapia”, explicou Rebeca Dourado.


Fonte:oestadoce

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