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UM HOMEM E SUA PAIXÃO PELO RÁDIO

O Projeto Mar Azul de Comunicação Popular em Paracuru, nasceu do sonho do seu idealizador, Hélder Gurgel, de oferecer ao município uma emissora de rádio compromissada e para ser a voz da comunidade, contribuindo a cidadania, condição fundamental para se conquistar a cidade saudável almejada por todos. As experiências de trabalho social e de rádio do seu fundador, implementadas pelas de várias outras pessoas com ideário e compromissos semelhantes, uniram vontade e ação naquele já distante ano de 1998 para a concretização do projeto que recebeu o aval da Justiça Federal e consubstanciou-se na Rádio Mar Azul FM, inaugurada em 01 de fevereiro de 1999.

Por sua missão, amplamente coincidente com os princípios da radiodifusão popular proclamados pelo Ministério das Comunicações, a Rádio recebeu a outorga do órgão regulador e do Congresso Federal, incluindo-se entre as primeiras emissoras de sua categoria a atingirem este status em território cearense.

A RÁDIO AMIGA DE PARACURU

Para o pessoal da Mar Azul FM, a partir de seu diretor, incluindo os membros da mantenedora e todos os colaboradores comunicadores, o extraordinário sucesso que a Mar Azul mantém na cidade de Paracuru está no que eles chamam de “espírito” da rádio, configurado pela abertura que ela dá a todas as pessoas individualmente ou agrupadas nos segmentos sociais, ideológicos, religiosos e comunitários, que ali manifestam suas ideias, sentimento e crenças sem qualquer patrulhamento, a não ser a exigência dos ditames da ética e da moral, condicionantes do respeito, o que significa dar vez e voz à comunidade. Disto resulta a comunicação plural oferecida pela Mar Azul aos seus ouvintes e o sentimento entusiasmado de pertença que os levam a respeitá-la e tomá-la por posse. Daí a essência do slogan “A rádio amiga da cidade”.

É o “espírito” da Mar Azul que a faz ser presença constante na vida de cada ouvinte e em todos os seus momentos, formando e informando, divertindo e enlevando, de forma absolutamente pessoal, numa programação que reúne oração, entretenimento, informação, esporte, cultura, notícias, civilidade. Como diz a canção da Mar Azul, “prestativa, amiga, companheira, … emoção, diversão, som e luz…”

Por outro lado, é na sua determinação de ser um veículo de cidadania que debate todas as situações da vida municipal, levando à conscientização dos direitos e deveres públicos e privados, sem proselitismo de qualquer natureza, substancializando o seu conteúdo com a ampla participação da população através de comentários e do microfone aberto, em que todos podem falar e todos podem ouvir, que a Mar Azul causa o seu maior impacto na comunidade paracuruense. É senso geral que desde os tempos primeiros até os dias de hoje esse veículo vem exercendo uma influência relevante nos destinos social e político do nosso povo.

MOMENTOS MARCANTES

Os programas “A voz das Comunidades”, “Voz de Mulher” e o inesquecível “Mesa Redonda” que pontificaram na grade de programação e, atualmente, o “Mar Azul Notícias” com o quadro “O Povo no Ar” que se constituiu numa grande tribuna popular, o bairrista “Paracuru, Minha terra, Minha Gente” que resgata a história da cidade e a vida de seus personagens de agora e do passado, além do cultural “Xote, Choro e Baião” a valorizar a cultura e o sentimento de nosso povo, são exemplo dos momentos marcantes dos treze anos da Mar Azul FM.

Aos programas podemos somar as coberturas de eventos e fatos relevantes, como a caçada à leoa fugitiva nas matas do Poço Doce e a viagem, que ouvinte fez bicicleta, de Paracuru a São Paulo com parada em Aparecida do Norte onde pediu benção para si e para a rádio, tudo acompanhado pelos ouvintes em boletins diários. No aspecto pessoal, a Mar Azul FM tem uma enorme quantidade de casos para contar, mas aqui os resumimos em dois, com aspectos diferentes – um, de ordem coletiva, quando uma expressiva quantidade de pessoas correu para o local da rádio para impedir que um tresloucado ouvinte, em um ataque de paixão, pusesse fogo no estúdio; o outro, de ordem pessoal, ao registrarmos recentemente os cento e seis anos de Dona Maria Rosa, nossa ouvinte de mais idade, que escuta a rádio desde o primeiro “bom dia” até o jingle de encerramento (“boa noite, meu amigo, fique em paz no seu lugar, amanhã já bem cedinho, vamos voltar”).

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